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Inventário Extrajudicial: Como Fazer com segurança, Custos e Dicas!

Inventário Extrajudicial: Como Fazer com segurança, Custos e Dicas!

Introdução

⚖️ Perder um ente querido é sempre um momento difícil, e lidar com questões burocráticas logo após a perda pode se tornar ainda mais desgastante.

É nesse contexto que surge o inventário extrajudicial, um processo mais ágil e econômico para formalizar a partilha de bens, sem a necessidade de um processo judicial demorado.

Mas afinal, quem pode fazer, quais são os custos, documentos necessários e erros que você deve evitar? Neste guia completo, você encontrará todas as respostas — além de dicas exclusivas para simplificar o procedimento e proteger os interesses da família.


🔗 Leia também: Inventário extrajudicial online

O que é inventário extrajudicial

O inventário extrajudicial é uma forma mais rápida e menos burocrática de realizar a partilha de bens, feita diretamente em cartório, sem passar pelo Judiciário.

Ele foi criado pela Lei 11.441/2007 e é ideal para situações em que todos os herdeiros estão de acordo sobre a divisão dos bens. Além disso, exige a presença de um advogado para garantir que tudo esteja conforme a lei e que não haja prejuízos aos envolvidos.


🔗 Para entender os direitos de cada herdeiro, acesse nossa página de: Direito de Sucessões
.

Quem pode fazer um inventário extrajudicial

Nem todas as situações permitem a realização deste tipo de inventário. Confira os requisitos essenciais:

  • Todos os herdeiros devem estar de acordo com a divisão;
  • Não pode haver menores ou incapazes entre os herdeiros;
  • É obrigatória a presença de um advogado, que pode ser comum a todos ou particular para cada herdeiro;
  • Não deve haver litígios ou disputas sobre os bens.

💡 Dica: Mesmo quando todos concordam, é fundamental formalizar cada decisão por escrito. Isso evita problemas futuros e garante maior segurança jurídica.

Documentos necessários

Para dar entrada no processo, é preciso reunir a documentação correta. Aqui estão os principais documentos exigidos:

  • Certidão de óbito do falecido;
  • Documentos pessoais dos herdeiros (RG e CPF);
  • Certidão de casamento ou nascimento dos herdeiros;
  • Matrículas atualizadas de imóveis;
  • Documentos de veículos e outros bens móveis;
  • Certidões negativas de débitos municipais, estaduais e federais.


🔗 Veja nosso artigo completo: Inventário extrajudicial – 5 passos para realizar de forma organizada

Custos do inventário extrajudicial

Os custos podem variar de acordo com o valor dos bens envolvidos e a tabela de cada cartório, mas normalmente incluem:

  • Honorários advocatícios: definidos em contrato com o advogado.
  • Taxas do cartório: variam conforme o estado.
  • ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação): geralmente entre 2% e 8% do valor total do patrimônio.

💡 Dica de economia: Quando o processo é bem planejado, os custos do inventário extrajudicial tendem a ser bem menores do que os de um processo judicial.

Passo a passo para um processo rápido e seguro

  • Contrate um advogado especializado em Direito de Sucessões;
  • Reúna toda a documentação necessária;
  • Converse com todos os herdeiros e formalize os acordos;
  • Assine a escritura pública no cartório, com todos os envolvidos presentes;
  • Registre os bens transferidos, como imóveis e veículos, nos órgãos competentes.


🔗 Caso haja conflitos entre os herdeiros, considere a mediação jurídica antes de seguir para o processo judicial.

Erros mais comuns que você deve evitar

Muitos inventários acabam se tornando longos e caros por falta de atenção a detalhes importantes. Veja os principais erros a evitar:

  • Não contratar um advogado qualificado logo no início;
  • Esquecer de apresentar certidões negativas atualizadas;
  • Não incluir bens como dívidas, quotas de empresas ou investimentos;
  • Deixar de calcular corretamente o ITCMD, gerando multas e juros;
  • Falta de comunicação clara entre os herdeiros durante o processo.

💡 Dica extra: Sempre faça uma lista detalhada de todos os bens e direitos do falecido antes de iniciar o processo.

Quando o inventário judicial é obrigatório

Mesmo com todas as vantagens do inventário extrajudicial, em alguns casos ele não pode ser utilizado, como por exemplo:

  • Quando existem menores ou incapazes entre os herdeiros;
  • Quando não há consenso sobre a partilha dos bens;
  • Quando há litígios complexos ou suspeita de irregularidades.

Nessas situações, o inventário deverá ser feito judicialmente.


🔗 Saiba como proteger seus direitos em casos complexos: Ação de sonegados – como proteger seus direitos na herança

Conclusão

O inventário extrajudicial é a opção ideal para famílias que desejam agilidade, economia e menos burocracia. Com a orientação certa e a documentação adequada, é possível concluir todo o processo em poucos dias — evitando meses ou anos de espera em um processo judicial.

Quer garantir que tudo será feito de forma correta e segura?

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👉 Dica Consultório Jurídico: Planeje-se com antecedência. Quanto mais cedo você se informar e organizar os documentos, mais rápido e econômico será o inventário.

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